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Como mapear custo fixo e variável? Aprenda aqui!

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Conhecer os custos fixos e variáveis de uma empresa é uma das principais medidas para atingir o sucesso da gestão financeira. Afinal, é preciso saber o que é essencial para as operações do seu negócio — independentemente do volume de vendas —, assim como quais são os aportes de capital necessário para fazer o empreendimento crescer.

Por isso, ter um mapeamento completo e bem executado pode auxiliar bastante o gestor a tomar decisões cada vez mais corretas em seu dia a dia. Imprescindível, não é mesmo? Então, acompanhe!

Como mapear os custos fixos?

Os custos fixos são os mais fáceis de serem compreendidos e analisados. Afinal, eles representam todas as despesas que a sua empresa tem, independentemente das vendas, do volume de produção ou do número de clientes.

Assim, não importa se o seu negócio está em crise ou despontando no mercado, os custos fixos estão sempre ali — e não dá para fugir deles. É até possível mudar de local e conseguir um aluguel mais barato, mas, a menos que você compre uma sede, terá sempre que pagá-lo.

Alguns exemplos de custos fixos são mais óbvios, como é o caso de aluguel, materiais de limpeza, contratação de serviços terceirizados, mensalidades de softwares etc. Outros são mais sutis, mas precisam ser considerados, como é o caso da depreciação de equipamentos.

Todos os meses, suas máquinas perdem valor e, quando for preciso trocá-las, elas serão vendidas por um preço inferior. Essa desvalorização precisa ser considerada, pois, eventualmente, você terá de desembolsar capital para comprar um novo equipamento.

Na hora de fazer um planejamento, você pode contar que as despesas fixas serão as mesmas dos períodos anteriores. Por isso, o mapeamento fica um pouco mais simples: ao analisar o fluxo de caixa, é preciso observar quais são as despesas que estão sempre estáveis, independentemente da performance do seu negócio naquele período.

Como fazer o mapeamento dos custos variáveis?

O mapeamento dos custos variáveis é um pouco mais complicado, pois demanda uma análise completa de toda a movimentação de saída da sua empresa. Será preciso, portanto, categorizar cada tipo de despesa para que, no final, seja possível saber quais grupos estão intimamente ligados à performance da receita e da produção.

Os exemplos mais comuns de despesas variáveis são a mão de obra e a matéria-prima. Se há um aumento muito grande da demanda, haverá necessidade de contratação de pessoal e aquisição de mais insumos para produzir.

Outras categorias são mais difíceis de perceber e incluem investimentos em marketing, compra de novos equipamentos, suprimentos de escritório etc.

Como a automação ajuda a monitorar os custos fixos e variáveis?

O primeiro benefício da automação é que ela facilita o registro das informações. Qualquer venda, nota fiscal de entrada e de saída, e extratos bancários são faturados automaticamente e incorporados às planilhas do software de gestão financeira. Assim, reduz-se a chance de erros de registro.

Outro benefício é a possibilidade de criar etiquetas com categorias, como “aluguel”, “compra de matéria-prima”, “despesas com manutenção” etc. Desse modo, será mais fácil verificar quais tipos de gasto são fixos ou variáveis.

Por fim, há também ferramentas inovadoras que conseguem compreender os dados, analisando o seu fluxo de caixa e interpretando quais estão mais estáveis e quais são variáveis. Assim, fazem um relatório para que o gestor avalie e tenha um melhor mapeamento dos gastos.

Ter um acompanhamento eficiente do que é custo fixos e variável é essencial para o sucesso financeiro do seu negócio. A partir dessas informações, você pode aumentar a lucratividade pela via da redução de despesas. Consequentemente, resta mais capital para fazer investimentos que ajudem a sua empresa a crescer cada vez mais.

Se você gostou deste texto, aproveite para saber como a robotização da área de finanças pode ajudar nessa e em muitas outras tarefas!

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