Muito além de salário e benefícios, os empresários que seguem a leis da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) precisam pagar impostos que aumentam bastante a despesa com os colaboradores. A alta carga tributária vigente no país faz com que, em média, o valor despendido seja quase o dobro do salário bruto.
Se você somar ainda investimentos em capacitação, reciclagem e outros benefícios, custo de gestão para a coordenação dos funcionários e gastos indiretos, como os relacionados ao local físico, aos materiais e ao mobiliário, ao hardware e às contas de consumo (água e luz), o montante pode triplicar. Mas afinal, você sabe qual é o custo de um funcionário para a sua empresa?
A resposta pode variar, dependendo do regime tributário adotado pela companhia. Quer saber qual é o custo de um colaborador caso o empregador seja optante pelo Simples Nacional ou pelo Lucro Real/Lucro Presumido? Explicamos tudo direitinho abaixo!
Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime tributário vigente no Brasil desde 2007 e indicado para pequenas e microempresas. Optando pelo Simples, elas deverão pagar, em uma guia única, os impostos municipais, estaduais e federais. As alíquotas aplicadas nesses casos são menores do que as utilizadas para empresas grandes.
Além dos impostos, devem ser incluídos no cálculo de custo mensal todos os direitos que o trabalhador tem previstos em lei, como férias, abono, 13º salário, FGTS, entre outros.
Caso o empregado receba um salário bruto de R$ 2 mil, por exemplo, o empregador terá que arcar ainda com 8% de FGTS, 8% de FGTS do valor anual, férias, 1/3 sobre férias, 13º salário — provisão mensal (Férias + 1/3 sobre férias + 13º + 8% de FGTS anual)/12.
Há ainda os valores deduzidos da folha de pagamento do colaborador de 8% de INSS e 6% de vale-transporte. Nessa situação, o funcionário custaria R$ 3.262,22 por mês, valor muito acima do salário bruto recebido pelo trabalhador.
Lucro Real/Lucro Presumido
Para optar pelo regime de tributação de Lucro Real/Lucro Presumido, a empresa precisa ter faturamento anual superior a R$ 3,6 milhões.
Nesses casos, o custo do funcionário que ganha o salário bruto de R$ 2 mil será o mesmo das empresas optantes pelo Simples, porém terá acréscimo da Alíquota de Terceiros — imposto cobrado pelo governo para o custeio de programas como SENAI, SESC e SESI e SENAI).
O valor varia de empresa para empresa e pode ser consultado no site da Receita Federal, mas gira em torno de 5%.
É inegável que profissionais competentes e que geram resultados serão sempre valorizados e terão espaço no mercado de trabalho. Porém, o custo de um funcionário é muito alto e, para ser viável, deve estar diretamente ligado a resultados.
Entretanto, a otimização de processos por meio de robotização já é uma realidade e pode reduzir gastos sem que haja perda na qualidade do serviço.
Substituindo trabalhos braçais por “robôs” customizados que replicarão os mesmos passos executados pelo empregado, é possível obter maior padronização e integração dos processos, aumentando a produtividade e a receita.
Agora que você sabe qual é o custo de um funcionário para a empresa, quer saber mais sobre a otimização de processos? Curta a nossa página no Facebook e conheça um pouco mais do nosso trabalho!
