Estamos no século XXI e somos marcados por uma competitividade acirrada em busca de melhores tecnologias e estratégias para aprimorar os sistemas de software, além de acompanhar a demanda do mercado. De tal forma, surgiram em meio a essa necessidade, as metodologias ágeis na gestão de projetos.
Esse procedimento consiste, basicamente, em colocar velocidade na cadência de processos de softwares que estão sendo desenvolvidos ao longo do tempo. Também conhecido pelo nome “Agile Software Development”, foi rapidamente difundida nas mais diversas gestões de projetos, por ser muito mais prática e dinâmica, tirando da empresa toda a burocracia desnecessária e encurtando para meses, ou até semanas, ciclos que levariam anos para completarem.
Escolher um desses métodos parece simples, mas não é. Requer da pessoa a compreensão de qual é mais adaptável ao que a empresa pretende, ainda, tendo que se encaixar nas projeções e necessidades dela. Portanto, não há uma competição de qualidade, e sim uma questão de especialidade para cada padrão.
Agora que sabe um pouco mais sobre o assunto, vamos lhe mostrar os principais métodos utilizados por corporações e suas vantagens únicas. Confira com a gente!
Scrum
Essa ferramenta tem o objetivo de auxiliar o gestor no gerenciamento e no aprimoramento das tarefas que precisam ser rapidamente entregues. Dessa forma, ela possibilita ao empreendedor obter soluções inovadoras previamente para aplicá-las quando surgirem as demandas.
O Scrum tem influência direta na agilidade com que são exigidos softwares para inserção imediata e urgente no mercado. O modo de funcionamento dele está atrelado a ciclos, que dividem o projeto dando comandos ao sistema para executar várias atividades em um tempo específico.
Portanto, é um método adaptável a qualquer projeto, primordialmente àqueles que mudam repentinamente. Essas divisões são conhecidas como sprints, isto é, metas menores para espaços mais curtos de tempo, no máximo até 4 semanas.
No fim do processo, os resultados são analisados para que falhas sejam computadas e aprimoradas nas próximas etapas. Outra forma dessa metodologia funcionar é realizando reuniões com a média de 15 minutos, diariamente.
Assim, avalia-se o que foi feito no dia anterior, focando em quais serão as prioridades para o dia seguinte e trazendo feedbacks constantes dos alinhamentos feitos.
O projeto “Sentinel”, desenvolvido pelo FBI (Polícia Federal dos Estados Unidos), é um exemplo de Scrum moldado para a digitalização do sistema de arquivamento de casos. Fato é que em dois anos o programa resolveu o que uma década de tentativas não foi capaz de fazer. Apenas 21 sprints foram utilizados para tal façanha.
Feature Driven Development (FDD)
Essa metodologia ágil foca, principalmente, em funcionalidades que o projeto tem a oferecer, repartindo o processo de forma a incrementar cada fase do planejamento com qualidade.
Dessa maneira, o FDD entrega ao gestor segurança e rapidez na procura por soluções em momentos incertos, quando será inevitável uma adaptação ao novo ambiente. Ele atua inicialmente tomando como base uma visão ampla do negócio, pois a programação é feita para levar mais em consideração ao todo do que suas partes.
Depois, semelhante ao método dedutivo utilizado pela ciência, ele detalha e subdivide em departamentos todos os produtos que podem ter uma utilidade dentro da concepção final. Como tem foco também no desenvolvimento, pode ser aliada ao Scrum, aprimorando mais ainda o negócio.
No entanto, esse é voltado ao gerenciamento de tarefas, enquanto o FDD concentra seus esforços no desenvolvimento de funções. Ele se baseia em 5 etapas simples:
- avaliação guiada dos objetos;
- desenvolvimento da decomposição funcional;
- idealização incremental por meio da funcionalidade;
- esquadrinhamento de funcionalidade guiado a objetos;
- edificação por funcionalidade.
O modo de lidar com o FDD é diferenciado, pois mesmo fazendo o planejamento fundamentado na lista de funcionalidades, todas as partes são feitas uma a uma, de maneira adicional e utilizando a integração por meio de testes e reuniões repetitivas com o cliente. Geralmente usa-se esse programa conjuntamente com outros que serão mostrados logo a seguir.
Microsoft Solutions Framework (MSF)
Essa é a ferramenta de metodologias ágeis de gerenciamento de projetos mais utilizada, por trabalhar com o desenvolvimento de soluções com um grupo reduzido de colaboradores. Por essa razão, a execução é mais precisa e qualitativa em relação ao produto e traz menos riscos ao empreendimento de forma geral.
Consiste, tecnicamente, em monitorar e corrigir falhas corriqueiras nos projetos, aumentando a produtividade e as chances claras de sucesso a cada ação, causadas pela redução do retrabalho que esses erros constantes geram. Portanto, o MSF mira mais em gestão do que no desenvolvimento em si.
Extreme Programming Management (XPM)
Já esse instrumento é voltado diretamente para o desenvolvimento da solução de softwares de maneira eficaz, econômica e ágil, buscando entregar sempre um produto final de qualidade e excelência.
Ou seja, ajuda a manter o caos em ordem, principalmente para prazos muito curtos e situações instáveis que mudam a qualquer hora.
Essa excelência, de acordo com o método XP, só pode ser alcançada diante de atitudes e comportamentos específicos, sendo a bússola norteadora das equipes nas tarefas exigidas. Consequentemente, causa o entrosamento correto, que permitirá à empresa ser bem-sucedida.
O mais importante para que esse programa funcione bem é o próprio ser humano, pois a equipe deve estar completamente motivada, imersível e comprometida com o trabalho.
Como dito anteriormente, o XPM não foca em formalidades, quaisquer que sejam. Ele procura moldar o mindset do gerenciador e dos colaboradores para saber lidar com casos adversos que saem do controle facilmente. Dessa forma, é possível manter tanto a produção da empresa quanto a eficiência na resolução dos problemas.
Kanban
Por fim, esse sistema tem a tarefa de organizar e controlar as demandas, sendo usado em situações às quais não existe tempo para fazer consultas ou testar outros programas, muito menos aqueles mais complexos.
Sua construção é feita em lugares visíveis a todos os participantes do projeto, utilizando elementos visualmente interativos que facilitam a compreensão de todos.
Basicamente, esse programa desenvolve colunas indicadoras de cada estágio inserindo cartões ou lembretes nos trabalhos e subtarefas que estão sendo executadas. As colunas são alteradas diante do que o projeto precisa, e quando conclui a etapa, ela é passada para a próxima coluna.
Aquelas que mais se usam são:
- to do (tarefas a qual não começaram);
- today (trabalhos que serão iniciados no dia);
- in progress (aquelas em execução, mas que dependem de outras ações);
- done (trabalhos concluídos).
Vantagens das metodologias ágeis
Quaisquer dessas opções apresentadas vão proporcionar ao gestor uma gama de benefícios e privilégios dentro do negócio que farão total diferença, tanto no presente quanto no futuro que o aguarda.
Ajuda a promover entregas dinâmicas com frequência, pois a divisão dos colaboradores em subgrupos entrega uma parcela de responsabilidade a cada um deles pelo trabalho que, ao final, será integrado às outras partes. Isso gera qualidade no produto.
Como foi dito, a redução de riscos tem como efeito a rápida e eficiente solução de problemas com bugs e falhas do sistema que surgem ao longo do projeto, evitando erros em formato cascata na programação, casos descobertos tardiamente. Além disso, os custos têm uma diminuição drástica, pois se sabe exatamente como proceder em cada caso.
Diante desse cenário, fica nítida a necessidade de metodologias ágeis na gestão de projetos para que a empresa tenha o melhor aproveitamento possível e evolua de forma rápida e consistente.
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