Para analisar o desempenho de uma empresa e ter embasamento para tomar decisões estratégicas, o gestor precisa de informação. Somente conhecendo a situação real da operação de trabalho é que ele consegue agir com responsabilidade e segurança. Por isso, ter em mãos os indicadores de qualidade é muito importante.
Mas afinal, o que é essa métrica? Os chamados KPIs (Key Performance Indicator) nada mais são do que indicadores de desempenho focados na maneira com que uma tarefa é realizada e se o objetivo é atingido. Eles também podem ser chamados de indicadores de qualidade, pois mensuram exatamente a qualidade do processo produtivo de maneira ampla.
Listamos abaixo três dos principais indicadores existentes. Confira o que eles representam e como melhorá-los:
1. Eficiência
Medir a eficiência significa mensurar a produtividade, ou seja, avaliar a proporção de recursos empregados numa tarefa com a saída (produção) dos processos. Na prática, compara o investimento empregado no processo produtivo com o resultado obtido, com o objetivo de, cada vez mais, atingir os mesmos resultados empregando menos recursos — o que, consequentemente, aumenta a eficiência das operações.
2. Eficácia
A eficácia mede a satisfação dos consumidores ou clientes e as características dos serviços ou produtos entregues. Na prática, compara os resultados obtidos com os resultados esperados.
3. Efetividade
A efetividade consiste na conjugação da eficiência com a eficácia, avaliando se as tarefas planejadas para execução foram cumpridas satisfatoriamente, e só pode ser mensurada após a entrega dos resultados. É de extrema importância, pois permite conhecimento sobre questões muito relevantes para o processo produtivo.
Com a avaliação, é possível determinar se o cliente foi fidelizado, se a produção contou com o mínimo de desperdício e se houve aumento do faturamento. Caso todas as respostas sejam positivas, é sinal de que a empresa está no caminho certo.
Como melhorá-los?
Apostar na robotização e automação dos processos é a melhor maneira de melhorar os indicadores de qualidade. Isso porque é possível, por meio de softwares inteligentes e customizáveis, reduzir o tempo empenhado em tarefas feitas por humanos, diminuir a ocorrência de erros e, principalmente, utilizar o capital intelectual em funções mais estratégicas.
Automatizar os processos puramente operacionais cria uma grande vantagem competitiva, pois, além de minimizar ocorrências negativas que podem atrapalhar o processo produtivo, a tecnologia elimina o retrabalho e permite o atendimento a uma alta demanda e o aumento da produtividade sem que a qualidade do trabalho seja comprometida.
Além disso, é importante ter uma comunicação transparente entre todos os setores da empresa, promover reuniões gerenciais constantemente, delegar tarefas de maneira inteligente, avaliar individualmente e coletivamente os membros das equipes, oferecer feedbacks construtivos, investir na capacitação frequente e ainda criar listas de tarefas consistentes para melhorar os indicadores de qualidade.
Como mostramos acima, as métricas oferecem um panorama geral da situação da empresa e do fluxo de trabalho, elucidam possíveis falhas e pontos que podem e devem ser melhorados, apontam se as estratégias estão dando certo e auxiliam na tomada de decisão.
Um bom gestor precisa medir os indicadores de qualidade para poder fazer um bom trabalho e atingir seu principal objetivo: produzir cada vez mais gastando cada vez menos, sem perder a qualidade do serviço ou produto para conquistar a fidelização do cliente.
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